quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lixo eletrônico.

 
Retirado de http://www.lixoeletronico.org

 








 
O seu computador pifou! Não tem conserto ou não vale a pena consertar. Você adquire um novo. E aí vem a pergunta: o que fazer com a carcaça e os componentes eletrônicos do antigo?
Na verdade essa é uma pergunta que poucas pessoas fazem, pois por instinto elas de imediato jogam aquela “carcaça eletrônica” no lixo doméstico. Como se fosse um material qualquer. E fazem o mesmo com outros equipamentos como: televisão, aparelho de som, vídeo cassete, dvd player, impressora, aparelho de celular e outros. Ah! Tem também as pequenas pilhas e baterias.
Esses resíduos não podem ser descartados assim junto ao lixo doméstico, pois irão terminar em grandes lixões e nesse caso serão um grande risco para o meio ambiente. Esses materiais possuem na sua composição metais pesados de alto poder de toxicidade, que poderão contaminar algum lençol freático ou poluir o ar quando incinerados.
O ideal é que esses materiais sejam recolhidos em separado. Assim, poderão passar por processo de seleção, separação para reciclagem e descarte adequado das partes inservíveis. O lixo eletrônico gera uma grande quantidade de material que pode ser reciclado, tais como: placas de circuito impresso, fios, plásticos e ferro.
A lei 12305/10 de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, trata a forma como estes resíduos devem ser tratados. Esta lei inclui dentre os resíduos sólidos, os eletrônicos e as pilhas/baterias.
Mas apesar de existir tal lei, não existe uma política de coleta de tais materiais por parte dos poderes municipais, que seriam os responsáveis diretos por tal tarefa. Os governos estaduais também não se mostram muito preocupados em apoiar os municípios na implantação de programas voltados a coleta de lixo eletrônico. Pelo menos não tenho nenhum conhecimento de alguma atuação nesse sentido aqui na Bahia e mais especificamente aqui em Salvador. Se existe não é divulgada, não temos acesso e continuamos sem saber como e onde fazer o descarte.
E continuamos no zero. Na linha de partida parados, esperando acontecerem tragédias ambientais causadas por estes resíduos.
Como estou passando por essa agonia nesse momento, pois tenho um computador para ser descartado, parti para o “desespero”. Usando as ferramentas de busca na internet, descobri algumas pessoas que particularmente fazem esse processo de coleta. Mas são coisas pontuais. Um recolhe somente equipamentos de informática, outros só televisões e assim vai. Alguém me falou também uma vez de uma organização que também faz essa coleta e que está situada no município de Lauro de Freitas (cidade integrante da Grande Salvador), mas não consegui descobrir como entrar em contato com eles.
Bom, vou descartar o meu lixo eletrônico com uma das pessoas que achei na internet e que vi que está ligada a uma ONG voltada a esse propósito, pois os governos não se posicionam a respeito do assunto.





3 comentários:

  1. vixi cunhado se fosse aqui viraria saco de ração rsrsr o Cição tem um amigo que tem ferro velho ops tudo de segunda mão kkkk ele vende para esse cara ,mas sei que tem pessoas que aproveitam as teclas do teclado e os metais para fazerem bijous ou mesmo arrumam o que dá e colocam na periferia ...

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  2. GRande Alano

    Muito obrigado pelas dicas amigo. Tenho um monte de tralhas lá em casa e as suas dicas serão muito úteis.

    Grande abraço

    Hélio Teixeira

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  3. Graças a uma amiga que leu meu post, consegui o telefone do Centro de Recondicionamento de Computadores - CRC, localizado em Lauro de Freitas. O telefone é 3379-7326.

    Obrigado, Fernanda Carvalho (Nanda).

    Agora pelo menos já temos uma opção com relação aos computadores.

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